Intervozes promove debate e lança cartilha sobre fake news e desinformação
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Nos últimos anos, a expressão fake news se popularizou mundialmente e o seu
impacto na política e na vida social passou a mobilizar esforços em
diversos pa...
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
FENAJ lança, na sexta-feira, seu relatório da violência contra jornalistas
A
violência contra jornalistas voltou a crescer em 2018. Foram
registrados 135 casos de agressões, atingindo 227 jornalistas, visto que
em muitos deles mais de um profissional foi atingido. Em comparação com
o ano de 2017, quando houve 99 ocorrências, o aumento foi de 36,36%.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) apresenta, nesta sexta-feira,
18, seu Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de
Imprensa no Brasil - 2018. O lançamento será no auditório do Sindicato
dos Jornalistas no Município do Rio de Janeiro, às 14 horas.
Além
do número geral de casos de violência ter crescido, o jornalista
Ueliton Bayer Brizon, foi assassinado, em Rondônia. Em 2017, nenhuma
morte em razão do exercício profissional fora registrada.
Também
houve aumento no número de assassinatos de outros profissionais da
comunicação, em comparação com o ano anterior, quando um blogueiro foi
assassinado. Quatro radialistas perderam a vida em razão de suas
atividades de comunicação: Jairo Souza (Pará), Jeferson Pureza Lopes
(Goiás), Marlon Carvalho de Araújo (Bahia) e Severino Faustino,
conhecido como Sílvio Neto (Paraíba).
As
agressões físicas foram a violência mais comum também em 2018,
repetindo a tendência dos anos anteriores. Foram 33 casos, que vitimaram
58 profissionais, contra 29 ocorrências em 2017 (13,79% a mais). Mas
houve grande crescimento no número de casos de agressões verbais,
ameaças/intimidações e impedimentos ao exercício profissional.
Em
2018, as agressões verbais e os impedimentos ao exercício profissional
aumentaram mais de 100%, em comparação com o ano anterior. Os casos de
ameaças/intimidações cresceram cerca de 87%.
Esse
significativo crescimento está relacionado diretamente à eleição
presidencial e aos fatos associados a ela, como a Caravana Lula, o
julgamento do recurso do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal
da 4ª Região e sua prisão posterior. Das violências registradas, 27
casos foram diretamente relacionados à eleição e, 16, ao ex-presidente
Lula.
Os
eleitores/manifestantes foram os principais agressores e os apoiadores
do então candidato Jair Bolsonaro foram os responsáveis pela maior parte
das violências cometidas. Em segundo lugar ficaram os caminhoneiros
que, durante a greve da categoria, também agrediram jornalistas em
vários Estados.
Os
jornalistas foram vítimas também de políticos, policiais, juízes,
empresários, dirigentes/torcedores de times de futebol e populares. Além
do assassinato, das agressões físicas e verbais, das
ameaças/intimidações e dos impedimentos ao exercício profissional, houve
ainda casos de cerceamento à liberdade de imprensa por decisões
judiciais, censuras, atentados, prisão e práticas contra a organização
sindical da categoria.
Serviço: Lançamento do Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2018
Local:
Auditório do Sindicato dos Jornalistas no Município do Rio de Janeiro –
Rua Evaristo da Veiga, nº 16, Centro. Rio de Janeiro.
Data: 18 de janeiro (sexta-feira)
Horário: 14 horas.
Informações: FENAJ
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