domingo, 27 de março de 2016

"Nada é mais importante que a democracia", diz Lula aos sindicalistas


24/mar/2016
Na Casa de Portugal, em São Paulo, sindicalistas de várias centrais e ramos se reuniram no dia 23 de março, durante plenária de Sindicalistas em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais.
A abertura do evento contou com a apresentação de vídeo com diversas lideranças sindicais de todos os continentes defendendo a democracia no Brasil e a importância de Luiz Inácio Lula da Silva. O ponto alto do vídeo foi a participação do ator Danny Glover, manifestando seu apoio a Lula. Também foi lido e votado um manifesto em favor da democracia.

Representantes da Intersindical, da CSD, Nova Central Sindical, UGT, Força Sindical e CTB participaram da plenária em defesa da democracia, denunciando o golpe da mídia e do Judiciário e também cobrando mudanças econômicas para o país.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, "o golpe não é contra Dilma ou Lula, mas sim contra a classe trabalhadora". Para ele, "quem defende o impeachment defende também a terceirização irrestrita, defende o fim da carteira de trabalho, defende a diminuição das férias. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pagam página nos jornais para defender o golpe. A CUT está do outro lado, de quem defende a Democracia e os Trabalhadores”, garantiu.

Nada é mais importante do que a democracia
“Nem que seja a última coisa que eu fizer na minha vida, eu vou ajudar a Dilma a governar este país”, anunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento. Disse que está disposto a cooperar com a presidenta Dilma Rousseff para trazer o Brasil de volta ao crescimento econômico, pleno emprego e combater a tentativa de golpe em vigor.

Lula afirmou que a presidenta já o havia convidado para fazer parte do governo no ano passado. Ele relutou, por acreditar que ex-presidente trabalhar junto com a atual “não é algo fácil”. Porém, por causa da pressão da oposição contra a presidenta, a crise econômica e a tentativa de golpe, aceitou ser ministro-chefe da Casa Civil neste momento.


“Mas se engana quem acredita que só posso ajudar a presidenta como ministro”, disse. O ex-presidente explicou com pretende ajudar o governo: “Vou fazer o que mais sei fazer na vida: conversar e ouvir as pessoas”.

O fato de o Brasil viver o período de democracia ininterrupta mais longo de sua história foi lembrado por Lula. “Nada é mais importante que a democracia. Quem tem a minha idade sabe a sua importância”, enfatizou. Ele se lembrou das perseguições políticas e tentativas de golpe que sofreram alguns outros ex-presidentes: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e, por fim, o golpe consumado contra João Goulart, em 1964.

Sobre o acirramento político nas ruas, Lula afirmou que ninguém que veste verde-e-amarelo pode se considerar mais brasileiro que os outros e a polarização é um mal para o país. “Nós não queremos ser uma sociedade dividida, mas inclusiva. A mídia está fazendo a gente se dividir. A mídia está fazendo, como eles gostam de acusar, a gente virar uma Venezuela nos tempos do Chávez”.

“Nós sabemos quem cria o ódio neste País. Basta ligar a TV”, afirmou, para a plateia começar a entoar cânticos contra a Rede Globo.

Assista a íntegra do vídeo produzido pela tevêFPA


Fotos: Marcio de Marco

Publicado em: http://www.fpa.org.br


sexta-feira, 25 de março de 2016

A luta das mulheres por direitos, consciência política, liberdade, democracia e solidariedade internacional

Taís Ferreira*
Em 8 de março de 1917, operárias russas foram às ruas 
em protesto contra o czar Nicolau 2º, a entrada do país
na 1ª Guerra Mundial, contra a fome e os baixos salários.

A história do dia internacional das Mulheres é de longa data. Atravessa o movimento das mulheres operárias norte-americanas, que comemoravam em diversos Estados o Woman’s Day, desde 1908, pelo esforço do movimento de mulheres socialistas para internacionalizar a data, em 1910, e por diversos acontecimentos que marcaram a história da luta das mulheres em diferentes partes do mundo. Nenhuma dessas histórias pode ser apagada.


A luta de mulheres como Clara Zetkin (1857- 1933), Alexandra Kollontai (1872-1953), Rosa Luxemburgo (1871-1919) não pode ser esquecida, e nos oferece argumentos fundamentais para se pensar a condição da mulher na sociedade.


Alexandra Kollontai participou como delegada da Rússia na I Conferência Internacional de Mulheres de Stuttgart. 

Em 1908 publicou “As bases sociais da questão feminina”, influenciada pelo trabalho e as análises de Clara Zetkin, analisa a luta de classes, o trabalho feminino na Rússia, e acrescenta-o com as suas teses sobre a moral sexual e a liberdade sexual. 

Junto com Clara Zetkin, propôs a realização de campanhas em favor dos direitos das mulheres e do estabelecimento de um dia internacional de luta das mulheres operárias.





Clara Josephine Zetkin, professora, 
incansável na luta 
contra a guerra e o fascismo. 
Fundou e dirigiu a revista 
"Igualdade" que durou 16 anos.
(1891 - 1907)

Clara Zetkin, militava junto ao movimento operário e se dedicava à conscientização feminina. Em 1910, durante a II Conferência Internacional da Mulher Socialista, propôs um dia internacional dedicado à reivindicação dos direitos das mulheres, ainda não havia um dia definido, mas havia a intenção de unificar uma data para celebrar a luta internacional pelos objetivos comuns.

 Rozalia Luksenburg, Rosa Luxemburgo, uma revolucionária de esquerda em sua terra de origem, a Polônia ocupada pelos russos, e vanguarda dos operários alemães no país que adotou como seu, a Alemanha. Crítica do capitalismo, revolucionária e democrata, combateu com lucidez a políticas ditatoriais e totalitárias. Tentou impedir a primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) com suas posições antimilitaristas e internacionalistas dentro do Partido Social-Democrata Alemão (SPD).
Rosa Luxemburgo, (1871-1919)
Durante toda a sua vida lutou pelas minorias discriminadas e perseguidas e contra os preconceitos. Obteve doutorado em 1898, numa época em que raras mulheres iam para a universidade. Foi assassinada em 15 de novembro de 1919 pelos que apoiaram abertamente a entrega do poder a Hitler.
Para Rosa Luxemburgo a liberdade e a democracia não eram luxo que políticos socialistas podiam doar ou recusar, mas a condição para a existência da política socialista.





Liberdade apenas para os partidários do governo, apenas para os membros de um partido – por mais que sejam numerosos – não é liberdade. Liberdade é sempre a liberdade daquele que pensa de modo diferente. Não por fanatismo pela justiça, mas porque tudo quanto há de vivificante, salutar, purificante na liberdade política depende desse caráter essencial e deixa de ser eficaz quando a liberdade se torna um privilégio”. Rosa Luxemburgo



Dia de consciência política e de solidariedade internacional

Retomar o significado político da história do Dia Internacional das Mulheres é uma ferramenta importante contra as fogueiras materiais e simbólicas que continuam acesas" Daniela Lima

O processo de instituição de um Dia Internacional da Mulher já vinha sendo elaborado pelas socialistas americanas e européias há algum tempo, desde a proposta de Clara Zetkin, em 1910, mas foi comemorado em datas diferentes do mês março, entre 1911 e 1914. 

A relação entre a greve na indústria têxtil de Nova York e o incêndio

Um ano antes do incêndio, de setembro de 1909 a fevereiro de 1910, aconteceu uma das maiores greves da indústria têxtil de Nova York. As trabalhadoras da Triangle Shirtwaist Company (Companhia de Blusas Triângulo) foram as primeiras a parar, produzindo o início da greve geral, conhecida como “o levante das 30 mil”– a primeira grande greve de mulheres no país, numa época em que nem mesmo o direito ao voto tinha sido conquistado.

No setor têxtil, as mulheres constituíam a maior parte da mão de obra. As condições em que trabalhavam eram deploráveis. (…) A paralisação começou no dia 27 de setembro de 1909, precisamente na Triangle Shirtwaist Company. (…)

A maioria das jovens era imigrante, tinha entre 16 a 24 anos e trabalhava em condições
desumanas. Seus salários equivaliam a um terço do recebido pelos homens, enfrentavam jornadas de trabalho de 52 horas semanais e
 não tinham condições mínimas de segurança.

No incêndio de 25 de março de 1911, morreram 146 trabalhadores, 17 homens e 129 mulheres e 
 meninas – 90 delas se jogaram pelas janelas do prédio da fábrica.

Nos relatos as sobreviventes do incêndio disseram que não havia nenhuma greve naquele momento. 
"Eu, junto com outras moças estava no vestiário do oitavo andar [da fábrica] (…), às 4h40 em ponto, da tarde de sábado, 25 de março, quando ouvi alguém gritar: fogo! Larguei tudo e corri para a porta [de emergência] que estava trancada e, imediatamente, as meninas se amontoavam atrás dela. Os patrões mantinham todas as portas fechadas a chave o tempo todo por medo que as meninas pudessem roubar alguma coisa. Algumas meninas estavam gritando, outras esmurrando a porta com os punhos." (Depoimento de Rosey Safran apud GONZÁLEZ, 2010)


 Os trabalhadores demandavam salários mais altos, melhorias nas condições de trabalho, abolição do sistema de subcontratação e, sobretudo,o reconhecimento de seus direitos sindicais.(GONZÁLEZ, 2010, p. 33-45)

 Em Nova York, depois do incêndio, foi criada a Comissão de Investigação das Fábricas, que passou a avaliar o risco em locais de trabalho. Com os dados apurados pela Comissão foram promulgadas leis que regulavam normas de segurança, salário mínimo, assistência aos operários.


Em 8 de março de 1917, com a greve das tecelãs de São Petersburgo a data ficou conhecida como o Dia Internacional das Mulheres. Porém, organizações internacionais – como a ONU e a UNESCO – demoraram mais de 50 anos para reconhecer a data, e só o fizeram por pressão e insistência dos movimentos feministas.

Clara Zetkin (1857-1933),
na foto com Rosa Luxemburgo.

No Brasil repete-se a cada ano a associação entre o Dia Internacional da Mulher e o incêndio na fábrica Triangle que causou a morte de 146 trabalhadores, 129 mulheres e meninas e 17 homens, em 25 de março de 1911, quando na verdade Clara Zetkin o tenha proposto em 1910, um ano antes do incêndio. 


Relembrar mulheres como Clara Zetkin, Rosa Luxemburgo, Alexandra Kollontai e os caminhos que levaram à escolha da data, é um modo de resistir no combate a todas as formas de exclusão, injustiças e negação de direitos, e impedir que o significado revolucionário desta data seja substituído como um produto comercial que comemora estereótipos de gênero que sempre determinaram e limitaram a vida das mulheres.

Referências:
  • BOSI, Ecléa. Simone Weil: a razão dos vencidos. São Paulo: Brasiliense, 1982.
  • GIANOTTI, Vito. A origem socialista do dia da mulher. Rio de Janeiro: Núcleo Piratininga de Comunicação, 2016.
  • GONZÁLEZ, Ana Isabel Álvarez. As origens e a comemoração do dia internacional das mulheres. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
  • KOLLONTAI, Alexandra. International Women’s Day. Cleveland, Ohio: Hera Press, 1982.
  • MARIN, Alexandra Ayala. "Caja de Pandora". Clara Zetkin. Entrevista dada para UNIFEM. Ver. http://www.unifemandina.org
  • TROTSKI, Leon. História da revolução russa tomo um: parte um. São Paulo: Sundermann, 2007.
  • http://www.esquerda.net/artigo/memorias-alexandra-kollontai-morreu-ha-63-anos/36118
  • http://www.esquerda.net/artigo/que-vieram-antes-de-nos-historias-do-dia-internacional-das-mulheres/41625
  • https://www.marxists.org/portugues/tematica/rev_prob/30/zetkin.htm
  • http://blogdaboitempo.com.br/2016/03/07/as-que-vieram-antes-de-nos-historias-do-dia-internacional-das-mulheres/

* Taís Ferreira é jornalista profissional independente, blogueira e fotógrafa

  (31)99806-3249

segunda-feira, 7 de março de 2016

25 filmes indígenas diferentes

Conheça diferentes mundos indígenas...

"26 de Abril de 2015
A Equipe da Rádio Yandêreuniu uma lista com 25 documentários sobre diferentes culturas indígenas, realidades e conflitos

1 - Huicholes: The Last Peyote Guardians, 2014.

Produção e Direção: Hernán Vilchez - Produção: Paola Stefani - Direção de Fotografia: José Andrés Solórzano

Um documentário sobre o Povo Huichol, autodenominam-se Wixárika no México, conhecidos como guardiões do Peyote. Eles lutam em defesa do território sagrado e medicina ancestral que estão ameaçados por empresas de mineração.


2 - Le peuple invisible, 2007.

Povo Invisível é um documentário de Richard Desjardins e Robert Monderie. É sobre o povo Algonquin no Canadá. Revela como a harmonia em que viviam foi quebrada com a chegada dos europeus no século 16, mudanças no modo de vida tradicional, miséria e invisibilidade nos dias atuais.


3 - Republica Guarani, 1981.

Importante documentário de Sylvio Back, sobre evangelização e mudanças radicais na vida dos indígenas do Povo Guarani. 

4 - Vale dos Esquecidos,2012.
Direção: Maria Raduan. Duração: 72min.

Esse documentário se passa na região do Mato Grosso,  ele fala sobre disputas de terra, conflitos com posseiros, grileiros, indígenas, fazendeiros, invasão de terras indígenas.



5 - VIDA KAINGANG, 2014.

vida de indígenas da etnia Kaingang da Terra Indígena do Apucaraninha, na divisa entre os municípios de Londrina e Tamarana, no norte do Paraná. Direção: Nelson Akira Ishikawa. Fotografia: Luiz Carlos S. Monobi

5 - Presente dos Antigos, 2009.

documentário sobre o Povo Xacriabá em Minas Gerais, depois de muitos conflitos por posse de terra, a busca pelo resgate das práticas tradicionais e beleza de seus grafismos.


Direção:

Ranison Xacriabá e José dos Reis Xacriabá

Coordenação das oficinas:

Rafael Fares e Pedro Portella




6 - Terra dos índios, 1978.

Interessante documentário do cineasta Zelito Vianna sobre conflitos de terra. Depoimentos raríssimos do líder guarani, Marçal de Souza Tupã e outras liderança.


7 -  Índio Cidadão ?, 2014.

O diretor Rodrigo Siqueira, mostra neste documentário as lutas do movimento indígena brasileiro, da constituinte (1987/88) até os dias atuais, com depoimentos de importantes lideranças que fizeram e fazem parte do processo de conquista dos direitos indígenas.



8 - 500 Almas, 2004.

Dirigido por Joel Pizzini, produzido pela Mixer e distribuído pela RioFilmes. Um olhar poético sobre os indígenas do Povo Guató, que chegaram a ser dado como extintos nos anos 60.  O assassinato do líder Celso Guató, em 1982, na luta pela demarcação na Ilha Ínsua, fronteira com a Bolívia. Uma  forte crítica à violência do processo de colonização. O encontro de indígenas Guató no Mato Grosso do Sul e outros momentos marcante na história do povo.


9 - Do Bugre ao Terena, 2012.

Dirigido por Aline Espíndola e Cristiano Navarro.
Produzido com o apoio do Edital de Apoio à Produção de Documentários Etnográficos sobre o Patrimônio Cultural Imaterial (Etnodoc). Mostra a realidade de indígenas Terena em contexto urbano, o cotidiano de preconceitos e conquistas.


10 - La pequeña semilla en el asfalto, 2009.

Direção:Pedro Daniel Lopez. Mostra como Dolores Santiz, Pascuala Díaz, Floriano Enrique "Ronyk" e Flavio Jiménez, e os diferentes grupos étnicos em Chiapas no México, deixam a comunidade onde nasceram e vão para a cidade. Os conflitos, busca pelo reconhecimento étnico e novas identidades.


13 - Ditso?wo? Tsiri?k - El camino de la semilla, 2012.

A jornada de um povo que resistiu na conquista espanhola, a luta para provar que suas histórias não são mitos, mas a história viva de sua gente.Depoimentos de quatro indígenas Bribri-Cabecares da Costa Rica sobre a resistência em Talamanca.

14 - Índios Munduruku: Tecendo a Resistência, 2014.

Dirigido por Nayana Fernandez. Odocumentário sobre a vida em uma aldeia do Povo Munduruku, resistência e articulação contra as barragens hidrelétricas em seu território sagrado...


15 -  Indígenas Digitais, 2010.

Dirigido por Sebastian Gerlic. Documentário sobre inclusão digital indígena que retrata a apropriação que os indígenas fazem das tecnologias, tornando-se e“ciberativistas” e “etnojornalistas” das próprias realidades.

16 - Documentário sobre a música do Povo Kariri Xocó, 2009.

Gravado em Porto Real do Colégio, Alagoas, Brasil. Produzido pelo grupo A Barca e Olhar Imaginário. Dirigido por Edu Garcia.



17-  Borum-Krenak, 2013.

Dirigido por Adriana Jacobsen. Fala da  história desconhecida do Povo Krenak em Minas Gerais que sobreviveu à Vale do Rio Doce. Grupos nômades, que se autodenominavam “borum” (o ser), passaram a ser chamados de “botocudos” pelos portugueses.

18 - Kangwaa? - Cantando para Nhanderú,

Direção: Felipe Scapino e Toninho Macedo. Sobre música e vida de indígenas do tronco tupi-guarani das aldeias Bananal, Nhamandu Mirim e Piaçaguera do Litoral Sul e São Paulo.


19 - CANELA RAMKOKAMEKRA – A ARTE DO MITO, 2002.

Um documentário do antropólogo e professor Rafael Pessoa São Paio - IN MEMORIAM
O documentário feito na aldeia Escalvado, dos indígenas Canela, retrata o cotidiano, suas atividades domésticas, seus rituais e história do contato.


20 - Tupinambá - O Retorno da Terra, 2015.

Documentário de Daniela Fernandes Alarcon, sobre a luta do povo indígena Tupinambá, que habita o sul da Bahia (Brasil), retomadas, cultura e conflitos.

21 - Estratégia Xavante, 2007.

Dirigido por Belisario Franca. O documentário narra a estratégia de um cacique Xavante, que em 1973, propôs o envio de oito meninos para serem criados por famílias não indígenas na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Conhecendo a cultura do inimigo para melhor combatê-lo e, consequentemente, preservar a autonomia do povo.


22 - Xukuru Ororubá, 2008.

Dirigido por Marcilia Barros. Mostra o processo de luta e resistência de um povo guerreiro, o povo Xukuru.

23  - Mbaraká – A palavra que age

Sobre os cantos dos Guarani Kaiowá e sua relação com a luta pela terra. Documentário de Spency Pimentel.



24 - Promessa Pankararu, 2009.

Produzido pela Associação SOS Comunidade Indígena Pankararu (São Paulo). Diretores: Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque & Maria das Dores Conceição Pereira do Pardo. Sobre cultura e religiosidade do Povo Pankararu. 


25 - Karai Ha'egui Kunhã Karai 'ete, 2014.

Dirigido pelo indígena do povo Nhandeva Alberto Alvares. Em homenagem os anciãos indígenas Alcindo Moreira e Rosa Moreira. (já divulgado por aqui em: Cineasta indígena lança filme sobre tradições culturais )

Redação Yandê"

Apache scout. 1885. Photo by Buehman & Co. Tuscon, Arizona.

Publicado em: http://antrocine.blogspot.com.br/