terça-feira, 16 de outubro de 2007

CONEXÕES de Norman Lance

Ouse ir além...

Mergulhe no que há de mais incrível sobre a mente humana!

Descubra como a mente humana tem sido explorada pela ciência moderna. Acompanhe o drama de pacientes vitimas de cientistas sem escrúpulos, vivencie as mudanças que a tecnologia pode realizar no cérebro humano, descubra o lado sombrio de cada um de nós...

Inspirado em fatos reais, CONEXÕES é um daqueles livros de ficção que você não consegue parar de ler. Cada página traz uma eletrizante surpresa... É emoção do começo ao fim.

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Taís Ferreira

A importância do Código de Ética do Jornalista

* Taís Ferreira

Pode parecer utópico falar de ética a jornalistas que recebem baixos salários em meios de comunicação conduzidos por políticos ou financiados por publicidade oficial. Temos que aceitar – é utopia falar de informação pública como um direito se praticamente toda a atividade de comunicação no Brasil é monopolizada por empresas privadas. Mas é uma realidade que deve ser mudada e transformada para que a vida pessoal e profissional adquira outra fisionomia.

Nesse contexto, devemos identificar nos Códigos de Ética a insatisfação com a realidade, reconhecendo neles o estado desejável das coisas. Aceitar que a realidade não agrada e necessitamos mudá-la. Pode ser utopia, parecer impossível, mas o possível é parte da realidade.

Não dá para exigir de uma só vez a perfeição, sem etapas intermediárias e como resultado de uma decisão definitiva e única da vontade. Não podemos descartar os retrocessos, erros e a humildade das correções e das retificações. O trabalho árduo de visualizar o possível aponta metas mais altas. É sentir-se responsável por ser humano.

Utopia da profissão
Quando uma categoria profissional elabora ou atualiza um código de ética para orientar a conduta de seus membros, na responsabilidade de todos e de cada um, compromete-se com o melhor de si e também mostra à sociedade os valores que regem suas atividades, tornando público esse cuidado.

“A ética se situa em níveis mais altos que o real, como expressão, não de outra realidade, mas elevada à sua mais alta potencialidade”, disse Javier Dario Restrepo em sua palestra no Congresso Extraordinário para atualização do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.

Fazer jornalismo é interpretar o que acontece, processar a informação, elaborar o conhecimento, em busca de uma visão mais ampla, com perspectiva de futuro, dos fatos de cada dia. É ter a oportunidade de mudar algo todos os dias “registrar os fatos para mudar a história” como disse Gabriel Garcia Marques, a utopia fundamental do jornalismo.

Ética e qualidade técnica são inseparáveis na atividade jornalística, assim como, ética e dignidade são valores que se geram entre si, como pessoa e profissional sem necessidade de reconhecimento, se impõe apenas com a força de seus valores.

Os jornalistas registram as idéias, os sentimentos, os sonhos, as vitórias e derrotas de uma sociedade. As imagens, vozes e textos dos grandes jornalistas do passado que fizeram história ocupam um lugar que nem o tempo apagará.


Orgulho profissional

A atualização do Código de Ética do Jornalista Brasileiro reafirma valores que são essenciais para o exercício do Jornalismo, recordando à mídia sua função informativa, cidadã e educativa, possibilitando à sociedade um debate mais amplo e verdadeiro sobre a comunicação.

Segundo o colombiano especialista em ética Javier Restrepo, o jornalista deve servir a um só patrão - o público receptor - e deve-se pautar pela verdade, responsabilidade social e independência, a serviço de toda a sociedade.

Os filósofos, século após século, têm acumulado argumentos para demonstrar que o entendimento humano não pode aspirar a obter a verdade de nada; mas ninguém nos tira da cabeça que estamos ali, em algum meio de comunicação para encontrar e difundir todos os dias a verdade dos acontecimentos; é nossa utopia, tanto mais arraigada, pois é ao mesmo tempo, a razão de nosso orgulho profissional.” Javier Darío Restrepo

O artigo “A utopia ética” de Javier Darío Restrepo, professor de ética da Fundação para um Novo Jornalismo Iberoamericano (FNPI), está disponível, na íntegra, no site da FENAJ.

* Jornalista
Artigo publicado no site do SJPMG em 13-8-2007,no site da FENAJ em 20-8-2007 e no observatório da imprensa em 28-8-2007

Cinema em pauta

A cada ano o Brasil amplia seus horizontes, difundindo o cinema brasileiro além das fronteiras. Por outro lado, necessitamos cada vez mais preservar a memória e difundir o cinema como um todo, em especial o cinema nacional, além de formar um público crítico e reflexivo, sem o qual o cinema se torna objeto de consumo descartável.

Desde os primórdios do cinema registram-se atitudes militantes frente à aventura de constituir nossa identidade nas telas, como não deixam dúvidas as palavras de Humberto Mauro: ”Eu tenho fé no cinema Brasileiro”. Para isso, desde as primeiras décadas do século XX os cineclubistas se movimentaram, criando circuitos para possibilitar o debate e uma tela privilegiada para o cinema que dialogue com o seu público.

O movimento Cineclubista Brasileiro, desarticulado no início dos anos 90, necessita do estabelecimento de políticas em âmbito municipal, estadual e federal, cuja aplicação responda a necessidades de curtíssimo, curto e médio prazos.O cinema nacional deve ser visto por todos os brasileiros.

Nosso objetivo está voltado para a alfabetização do olhar, a formação e a organização do público. A inclusão de cada um no exercício da convivência com a diversidade cultural do outro possibilitará que desse processo de permanente construção coletiva do olhar, e consequentemente do saber, brote um novo público pleno de consciência sobre seus direitos de cidadão, em oposição à tendência monopolista do mercado, que cria obstáculos para que as particularidades vivam e floresçam.