domingo, 29 de junho de 2008

Afiliada da Globo é condenada por morte de repórter

A condenação imposta pelo TRT de São Paulo à EPTV de Ribeirão Preto, afiliada da Rede Globo, no caso onde o repórter Bruno Kauffman Abud morreu num acidente de trânsito, reascendeu o debate sobre as condições de trabalho às quais os profissionais são submetidos. Arthur Lobato, diretor da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), diz que a prática das empresas se reflete numa “economia burra”. Ele defende ações urgentes de segurança no trabalho.O acidente que vitimou Bruno Kauffman Abud ocorreu quando ele voltava de Barretos para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Bruno estava trabalhando e dirigia o automóvel. Seus familiares entraram com a ação contra a Rede Globo porque a empresa não assegurava motorista para transportar o repórter. A Globo foi condenada a pagar R$ R$ 109 mil de indenização, além de multa.Para o 2o tesoureiro da FENAJ, Arthur Lobato, o caso que de Bruno não é um fato isolado. “São muitos os casos de acidentes no trabalho envolvendo profissionais de comunicação, mas vários deles não aparecem porque são encobertos”, denuncia. Ele lembrou vários casos envolvendo acidentes de trânsito ou com fiação elétrica e assaltos.Recentemente o repórter cinematográfico Hélio Rodrigues, de 47 anos, da TV Vanguarda de Taubaté (uma das afiliadas da TV Globo), faleceu ao ser atingido por uma descarga elétrica enquanto a equipe se preparava para entrar ao vivo no programa "Vanguarda TV Bom Dia", em um link armado em frente ao pronto-socorro municipal. Lobato lembra situações semelhantes ocorrem porque as empresas não investem em valorização dos profissionais, equipamentos de segurança e medidas preventivas.O diretor da FENAJ lamenta que as empresas só se manifestem em casos mais graves ou quando são penalizadas por ações judiciais. “Muitos dos casos ocorrem porque as empresas, ao invés de contratarem motoristas, pagam um adicional irrisório de 10 a 20% para que um profissional acumule funções”, diz, registrando que muitas vezes os profissionais são pressionados a assumirem dupla função para manterem seus empregos.“Esta economia burra está custando vidas e precarizando relações de trabalho, quando com um pequeno investimento os profissionais atuariam com mais satisfação e a qualidade do trabalho aumentaria”, condena o sindicalista. Ele registra que a Rede Record em Minas Gerais reconheceu o erro e hoje, além de contratar motoristas, paga um adicional de 40% para que estes auxiliem as equipes de reportagem.A FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas vêm incluindo cláusulas relativas à segurança no trabalho nas pautas de reivindicações dos trabalhadores em comunicação. No entanto, geralmente os empresários resistem em aceitá-las.
Publicado nos sites:
http://www.cut.org.br/site/start.cut?infoid=13912&sid=22
http://www.observatoriosocial.org.br/portal/index.php?option=content&task=view&id=1622&Itemid=112

Ditadura da mídia: debate ataca o "partido da mídia"

“Fomos contra a ditadura militar e vamos ser contra a ditadura da mídia”. Essa foi uma das frases dita pelos debatedores que sintetiza o clamor dos movimentos sociais contra a concentração dos meios de comunicação. O evento, que fez parte da programação da jornada pela democratização da mídia, foi realizado na Casa dos Jornalistas e lançou a Revista Princípios nº91 e o livro “A mídia nas eleições de 2006” do jornalista e pesquisador, Venício A. de Lima. Os convidados – o secretário nacional de Comunicação do PCdoB, Altamiro Borges, Venício A. de Lima e o diretor do sindicato dos Jornalistas, Arthur Lobato – puderam contar com a platéia lotada. A edição nº91 da Princípios tem como tema central a forma que a comunicação social foi sufocada pelo monopólio midiático.


A intervenção de Venício A. de Lima apontou a interferência da mídia no cenário político. Segundo o autor do livro lançado no evento, dados de uma pesquisa patrocinada pela ONU mostram como os meios de comunicação se transformaram em um autor político determinante. O estudo ouviu a elite política latino-americana, entre ex-presidentes, ministros e pesquisadores da área, sendo 34 deles brasileiros. Um dos problemas centrais apontados por Venício, com base na pesquisa, é a tensão entre o poder institucional e o poder de fato que impede de cumprir as promessas. E ainda segundo os dados do estudo, o poder de fato é exercido pela mídia para 65,2% dos entrevistados. “O político fica dependente da mídia para ter visibilidade, e mais do que isso, depende da visibilidade favorável” argumentou.

Mesmo apontando a onipresença da mídia, a intervenção política, sobretudo nas campanhas eleitorais, Lima argumentou que este poder se esbarra em limites. De acordo com ele, essa demarcação é dada pela organização da sociedade, como aconteceu nas eleições de 2006.

Para Altamiro Borges esse é um importante momento para debater esse tema estratégico para o Brasil, já que a mídia vive um paradoxo mundial. Segundo ele, se por um lado a “mídia nunca teve tanto poder no mundo, ela fica acima da constituição. Mas, por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável” fazendo referencia as derrotas tidas pela imprensa, em particular na América Latina. No Brasil, a mídia foi definida por Borges como um “mar de lama”. “São cinco famílias que dominam a mídia no país, com alto poder de dominação.”

O secretário de comunicação do PCdoB criticou duramente a postura da mídia nos principais acontecimentos da história do Brasil e defendeu uma reforma do ar. “Há o latifúndio da terra, mas hoje pior do que isso é o latifúndio do ar. Existe é a liberdade de monopólio não a liberdade de expressão”.

O diretor do Sindicato dos Jornalistas, Arthur Lobato questionou o processo de concessão pública de veículos de comunicação, na forma de “capitanias hereditárias”, e cobrou fiscalização das emissoras concessionárias. “Nós sabemos que essas empresas de comunicação estão em dívida e com irregularidades trabalhistas. Não depositam Fundo de Garantia, INSS, entre vários outros direitos dos trabalhadores” denunciou. Lobato lembrou casos de grandes redes de TV`s já extintas que deixaram trabalhadores “na fome e na miséria”, como a TV Tupi e TV Manchete. “Hoje a maioria dos trabalhadores da TV Tupi podem ter morrido e, com certeza, não receberam nada dos seus direitos” alertou.

Durante as intervenções ainda foram discutidos temas como a TV digital, rádios comunitárias, publicidade oficial do governo, rede de televisão pública, entre outros.

Artigo publicado no site http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=26507

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sindicato Jornalistas - posse diretoria

Posse diretoria SJPMG - Triênio 2008 -2011
Data: 13 de junho de 2008
Local: Centro Universitário UNA
Fotografias: Lucas Lobato Ferreira









































Posse diretoria - triênio 2008-2011

Fotografias: Taís Ferreira

Délio Rocha (vice-presidente) Verônica Pimenta (diretora secretária) Janaína da Mata (diretora de finanças)

Carlos Fernandez, Janaína da Mata, Verônica Pimenta, Arthur Lobato

Fátima Oliveira, Luiz Carlos Bernardes, Tim Filho

Mirian Gontijo (diretora de relações institucionais), Nilza Murari (diretora de assessoria de comunicação)


Janaína da Mata (diretora de finanças), Arthur Lobato(diretor de fiscalização) José Milton (diretor de formação profissional), Cândida Canedo (diretora jurídica), Kerison Lopes (diretor cultural)

Luis Carlos Bernardes (conselho fiscal), Aloísio Morais (presidente)

Fátima Oliveira, Aloísio Morais

Arthur Lobato, José Milton, Cândida Canedo, Kerison Lopes

Cândida Canedo, Fabrício Menezes, Kerison Lopes, Carlos Fernandez, Lidyane Ponciano, Carlos Plácido


Janaína da Mata, Verônica Pimenta, Arthur Lobato, Délio Rocha

Arthur Lobato (diretor de fiscalização)

Auditório Centro Universitário UNA

Fabrício Menezes, Kerison Lopes, Carlos Fernandez, Lidyane Ponciano, Carlos Plácido

Aloísio Morais (presidente), Délio Rocha (vice-presidente)

POSSE DIRETORIA SJPMG - 13-06-2008

Cobertura fotográfica
Posse Diretoria SJPMG - Triênio 2008/
Local: Centro Universitário UNA - Belo Horizonte - Minas Gerais
Data: 13 de junho de 2008
Fotografias: Lucas Lobato / Taís Ferreira


Aloísio Morais (presidente) Arthur Lobato (diretor de fiscalização)


Aloísio Lopes (ex-presidente) Arthur Lobato




Aloísio Morais (presidente)






Arthur Lobato, José Milton, Cândida Canedo


Janaina da Mata, Arthur Lobato, José Milton, Cândica Canedo



Auditório Centro Universitário UNA

POSSE DIRETORIA SJPMG - 13-06-2008

Cobertura fotográfica
Posse diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais
FOTOGRAFIAS: Lucas Lobato / Taís Ferreira


Arthur Lobato/diretor de fiscalização, Aloísio Morais/presidente, José Alencar/vice-presidente do Brasil

Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais - Triênio 2008/2011


Auditório Centro Universitário UNA - Belo Horizonte - MG

Aloísio Morais Martins - Presidente do SJPMG










Sérgio Murilo - Presidente da Federação Nacional de Jornalistas - FENAJ