Publicado em http://www.cartamaior.com.br
Nos últimos dias, a Inglaterra vem sendo palco de um escândalo político midiático que atingiu o coração do poder político do país. O escândalo do jornal News of the World, acusado de realizar escutas telefônicas ilegais, expôs as relações incestusosas do grupo jornalístico comandado por Ruppert Murdoch, o todo poderoso dono da Fox News e de inúmeros outros veículos espalhados pelo mundo, com integrantes do governo britânico.
O escândalo acabou por transbordar as fronteiras da Inglaterra, ao expor práticas que vêm se disseminando pela imprensa de vários países, inclusive o Brasil.
"Isto demonstra a permeabilidade do poder político e partidário à mobilização opinativa de grandes conglomerados de comunicação. Não creio que este seja um fenômeno apenas britânico”, observa o filósofo Vladimir Safatle, professor da Universidade de São Paulo, em entrevista à Carta Maior.
Alberto Dines, experiente jornalista brasileiro, afirma: "O espetáculo midiático-político a que assistimos galvanizados há mais de dez dias não tem nada de absurdo ou fantasioso. O impensável está aí, ao vivo, em cores, banda larga, 3D, alta velocidade, altíssima definição, continuamente repetido, reeditado. Vem sendo montado, a céu aberto, sem segredos ou disfarces, há pelo menos duas décadas com a participação de um elenco planetário".
O novo especial da Carta Maior "Murdoch: a ponta do iceberg" traz uma série de reportagens, artigos e entrevistas tratando não só do escândalo na Inglaterra, mas do tema que ele recoloca na ordem do dia, especialmente no brasil: a necessidade de instrumentos e espaços de regulação da mídia, que permitam à sociedade evitar práticas como estas que foram expostas agora naquele país.
LEIA NO ESPECIAL "MURDOCH: A PONTA DO ICEBERG":
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O jornalismo industrial-militar de Murdoch
Blair telefonou para Murdoch repetidas vezes antes de comprometer as tropas britânicas na guerra do Iraque, em 2003, a qual foi fortemente apoiada pelos jornais de Murdoch em todo o mundo. Isso aumenta esse escândalo milhões de vezes. Temos um chefe de estado democraticamente eleito articulando com seu benfeitor secreto para trazer a guerra ao planeta. Este é o jornalismo industrial-militar, é o conluio na guerra para fazer dinheiro. Esse escândalo não é sobre Murdoch, mas sobre todos os que praticam o jornalismo. É hora de nos perguntarmos: de quem, afinal, somos aliados? O artigo é de Robert Koehler.
> LEIA MAIS | Internacional | 23/07/2011
Blair telefonou para Murdoch repetidas vezes antes de comprometer as tropas britânicas na guerra do Iraque, em 2003, a qual foi fortemente apoiada pelos jornais de Murdoch em todo o mundo. Isso aumenta esse escândalo milhões de vezes. Temos um chefe de estado democraticamente eleito articulando com seu benfeitor secreto para trazer a guerra ao planeta. Este é o jornalismo industrial-militar, é o conluio na guerra para fazer dinheiro. Esse escândalo não é sobre Murdoch, mas sobre todos os que praticam o jornalismo. É hora de nos perguntarmos: de quem, afinal, somos aliados? O artigo é de Robert Koehler.
> LEIA MAIS | Internacional | 23/07/2011
Caso Murdoch: "Dinheiro não pode comandar a formação da opinião pública"
O escândalo do News of the World - e seus possíveis desdobramentos regulatórios - ultrapassa os ares do interesse inglês. “Todos os primeiros-ministros britânicos tinham relações, no mínimo, incestuosas com Murdoch. Isto demonstra a permeabilidade do poder político e partidário à mobilização opinativa de grandes conglomerados de comunicação. Não creio que este seja um fenômeno só britânico”, observa o filósofo Vladimir Safatle, professor da Universidade de São Paulo, em entrevista à Carta Maior.
> LEIA MAIS | Política | 22/07/2011
O escândalo do News of the World - e seus possíveis desdobramentos regulatórios - ultrapassa os ares do interesse inglês. “Todos os primeiros-ministros britânicos tinham relações, no mínimo, incestuosas com Murdoch. Isto demonstra a permeabilidade do poder político e partidário à mobilização opinativa de grandes conglomerados de comunicação. Não creio que este seja um fenômeno só britânico”, observa o filósofo Vladimir Safatle, professor da Universidade de São Paulo, em entrevista à Carta Maior.
> LEIA MAIS | Política | 22/07/2011
Marco da internet vai logo ao Congresso; regulação da mídia, não
Práticas ilegais e anti-éticas do jornal News of The World reabrem debate sobre limites dos meios de comunicação. No Brasil, governo federal patrocina discussão em duas frentes: regulação de emissoras de TV e rádio e definição de direitos para internautas. Já finalizado pelo ministério da Justica, marco civil da internet só aguarda aval da presidenta Dilma Rousseff para ir ao Congresso. Já as regras para radiodifusão ainda não foram fechadas pelo ministério das Comunicações e não há prazo para ficarem prontas.
> LEIA MAIS | Política | 22/07/2011
Práticas ilegais e anti-éticas do jornal News of The World reabrem debate sobre limites dos meios de comunicação. No Brasil, governo federal patrocina discussão em duas frentes: regulação de emissoras de TV e rádio e definição de direitos para internautas. Já finalizado pelo ministério da Justica, marco civil da internet só aguarda aval da presidenta Dilma Rousseff para ir ao Congresso. Já as regras para radiodifusão ainda não foram fechadas pelo ministério das Comunicações e não há prazo para ficarem prontas.
> LEIA MAIS | Política | 22/07/2011
Caso Murdoch: As desculpas britânicas de Cameron no Parlamento
O primeiro ministro David Cameron pediu desculpas à Câmara dos Comuns por ter contratado como chefe de imprensa a Andy Coulson, personagem chave do escândalo das escutas telefônicas feitas pelo jornal News of the World, do grupo Murdoch. Seguindo o velho ditado de que não há melhor defesa do que um bom ataque, o primeiro ministro lembrou à Câmara que todos os partidos políticos cortejaram o grupo Murdcoh. O escândalo segue de vento em popa. O artigo é de Marcelo Justo, do Página/12.
> LEIA MAIS | Internacional | 21/07/2011
O primeiro ministro David Cameron pediu desculpas à Câmara dos Comuns por ter contratado como chefe de imprensa a Andy Coulson, personagem chave do escândalo das escutas telefônicas feitas pelo jornal News of the World, do grupo Murdoch. Seguindo o velho ditado de que não há melhor defesa do que um bom ataque, o primeiro ministro lembrou à Câmara que todos os partidos políticos cortejaram o grupo Murdcoh. O escândalo segue de vento em popa. O artigo é de Marcelo Justo, do Página/12.
> LEIA MAIS | Internacional | 21/07/2011
Jornalismo de resultados: Murdoch, o fraudador de espelhos
Murdoch não é uma excrescência, não é falácia ou farsa, não é ficção científica nem um evento casual, singular. O espetáculo midiático-político a que assistimos galvanizados há mais de dez dias não tem nada de absurdo ou fantasioso. O impensável está aí, ao vivo, em cores, banda larga, 3D, alta velocidade, altíssima definição, continuamente repetido, reeditado. Vem sendo montado, a céu aberto, sem segredos ou disfarces, há pelo menos duas décadas com a participação de um elenco planetário. O artigo é de Alberto Dines.
> LEIA MAIS | Internacional | 20/07/2011
Murdoch não é uma excrescência, não é falácia ou farsa, não é ficção científica nem um evento casual, singular. O espetáculo midiático-político a que assistimos galvanizados há mais de dez dias não tem nada de absurdo ou fantasioso. O impensável está aí, ao vivo, em cores, banda larga, 3D, alta velocidade, altíssima definição, continuamente repetido, reeditado. Vem sendo montado, a céu aberto, sem segredos ou disfarces, há pelo menos duas décadas com a participação de um elenco planetário. O artigo é de Alberto Dines.
> LEIA MAIS | Internacional | 20/07/2011
Murdoch nega responsabilidade, crise aproxima-se de Cameron
Rupert Murdoch respondeu a perguntas dos deputados ingleses no que disse ser o "dia mais humilde" da sua vida. Mas acabou como alvo de um prato com espuma de barbear lançado por um comediante ativista, Jonathan May-Bowles, do UK Uncut. Os chefes da polícia demitidos esta semana também foram ouvidos no parlamento e os holofotes voltam-se agora para o chefe de gabinete do primeiro-ministro.
> LEIA MAIS | Internacional | 20/07/2011
Rupert Murdoch respondeu a perguntas dos deputados ingleses no que disse ser o "dia mais humilde" da sua vida. Mas acabou como alvo de um prato com espuma de barbear lançado por um comediante ativista, Jonathan May-Bowles, do UK Uncut. Os chefes da polícia demitidos esta semana também foram ouvidos no parlamento e os holofotes voltam-se agora para o chefe de gabinete do primeiro-ministro.
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No parlamento, Murdoch se esquiva das escutas ilegais
Peritos tentam estabelecer as causas da morte do jornalista que contou ao The New York Times que os editores do News of the World sabiam e incentivavam escutas ilegais, Murdoch e o filho tentam fugir da responsabilidade. Estava focado nos negócios nos EUA, disse Murdoch. “Talvez não tenha enxergado”. Convocado a testemunhar sobre o caso na comissão parlamentar de Cultura, Imprensa e Esportes do Parlamento britânico, Murdoch foi alvo de um ativista que tentou acertar-lhe uma torta no rosto.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/07/2011
Peritos tentam estabelecer as causas da morte do jornalista que contou ao The New York Times que os editores do News of the World sabiam e incentivavam escutas ilegais, Murdoch e o filho tentam fugir da responsabilidade. Estava focado nos negócios nos EUA, disse Murdoch. “Talvez não tenha enxergado”. Convocado a testemunhar sobre o caso na comissão parlamentar de Cultura, Imprensa e Esportes do Parlamento britânico, Murdoch foi alvo de um ativista que tentou acertar-lhe uma torta no rosto.
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Sean Hoare sabia o quão destrutivo o News of the World podia ser
O corajoso jornalista que acusou Andy Coulson sobre as escutas telefônicas tinha um motivo poderoso para falar. Ele sabia o quão destrutivo o News of the World poderia ser, não apenas para os alvos de suas denúncias, mas também para os jornalistas comuns que trabalhavam lá e que eram usados sem remorsos para criar determinadas manchetes. Como repórter do showbusiness, "eu era pago para sair e usar drogas com estrelas do rock, embriagava-me com eles, tomava pílulas com eles, usava cocaína". As escutas telefônicas faziam parte de um grande jogo.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/07/2011
O corajoso jornalista que acusou Andy Coulson sobre as escutas telefônicas tinha um motivo poderoso para falar. Ele sabia o quão destrutivo o News of the World poderia ser, não apenas para os alvos de suas denúncias, mas também para os jornalistas comuns que trabalhavam lá e que eram usados sem remorsos para criar determinadas manchetes. Como repórter do showbusiness, "eu era pago para sair e usar drogas com estrelas do rock, embriagava-me com eles, tomava pílulas com eles, usava cocaína". As escutas telefônicas faziam parte de um grande jogo.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/07/2011
Escândalo Murdoch: outra renúncia e uma morte suspeita
Sean Hore, o primeiro jornalista do News of the World a denunciar pressões para realizar escutas, foi encontrado morto em sua casa. Hore havia apontado o ex-editor do jornal agora fechado e ex-assessor do primeiro ministro britânico, Andy Coulson, como a pessoa que pedia que ele realizasse escutas. Escândalo derrubou sub-chefe da Polícia, John Yates, que admitiu ter demorado oito horas para decidir que "não valia a pena seguir investigando o caso".
> LEIA MAIS | Internacional | 18/07/2011
Sean Hore, o primeiro jornalista do News of the World a denunciar pressões para realizar escutas, foi encontrado morto em sua casa. Hore havia apontado o ex-editor do jornal agora fechado e ex-assessor do primeiro ministro britânico, Andy Coulson, como a pessoa que pedia que ele realizasse escutas. Escândalo derrubou sub-chefe da Polícia, John Yates, que admitiu ter demorado oito horas para decidir que "não valia a pena seguir investigando o caso".
> LEIA MAIS | Internacional | 18/07/2011
Caso Murdoch: Por um juramento de Hipócrates para jornalistas
O escândalo no império de Murdoch, que começa a se parecer como a história da queda do Muro de Berlim, submeteu a profissão menos cobrada e mais corrupta da Grã-Bretanha - o jornalismo - a um escrutínio público tardio. Os jornais não podem anunciar que seu objetivo é serem os ventríloquos das preocupações dos multimilionários. Eles devem apresentar-se como a voz do povo. O The Sun, o Mail e o Express alegam representar os interesses dos trabalhadores. Esses interesses acabam por ser idênticos aos dos donos dos jornais. O artigo é de George Monbiot.
> LEIA MAIS | Internacional | 17/07/2011
O escândalo no império de Murdoch, que começa a se parecer como a história da queda do Muro de Berlim, submeteu a profissão menos cobrada e mais corrupta da Grã-Bretanha - o jornalismo - a um escrutínio público tardio. Os jornais não podem anunciar que seu objetivo é serem os ventríloquos das preocupações dos multimilionários. Eles devem apresentar-se como a voz do povo. O The Sun, o Mail e o Express alegam representar os interesses dos trabalhadores. Esses interesses acabam por ser idênticos aos dos donos dos jornais. O artigo é de George Monbiot.
> LEIA MAIS | Internacional | 17/07/2011
Fisk: Por que eu tive que deixar The Times
Quando trabalhava no The Times, Robert Fisk testemunhou práticas curiosas no trabalho de proprietário do jornal, Rupert Murdoch. Apesar de trocas jocosas, o escritor sabia que não podia ficar . "Estranhamente, ele nunca apareceu ser o ogro das trevas, cheio de maldade e veneno que tem sido pintado nos últimos dias. Talvez seja porque seus editores e sub-editores e repórteres repetidamente adivinhasse o que Murdoch pensava", relata o jornalista britânico.
> LEIA MAIS | Internacional | 11/07/2011
Quando trabalhava no The Times, Robert Fisk testemunhou práticas curiosas no trabalho de proprietário do jornal, Rupert Murdoch. Apesar de trocas jocosas, o escritor sabia que não podia ficar . "Estranhamente, ele nunca apareceu ser o ogro das trevas, cheio de maldade e veneno que tem sido pintado nos últimos dias. Talvez seja porque seus editores e sub-editores e repórteres repetidamente adivinhasse o que Murdoch pensava", relata o jornalista britânico.
> LEIA MAIS | Internacional | 11/07/2011
Mudanças aceleram regulamentação da mídia no mundo
A imensa maioria, senão a totalidade, das grandes empresas de comunicação do Brasil tem aversão a qualquer debate sobre a regulamentação do setor. Quem se atrever a levantar esse debate é imediatamente taxado de inimigo da liberdade de imprensa. Esse comportamento, longe de expressar uma posição em defesa de direitos fundamentais, revela que a imprensa brasileira segue mergulhada em uma cultura retrógrada e anti-democrática. Todos os países apontados, por essas mesmas empresas de comunicação, como expressões do progresso a da modernidade, tem legislações para o setor, algumas delas bastante rigorosas para os padrões brasileiros. A reportagem especial é do site Opera Mundi.
> LEIA MAIS | Política | 29/09/2010
A imensa maioria, senão a totalidade, das grandes empresas de comunicação do Brasil tem aversão a qualquer debate sobre a regulamentação do setor. Quem se atrever a levantar esse debate é imediatamente taxado de inimigo da liberdade de imprensa. Esse comportamento, longe de expressar uma posição em defesa de direitos fundamentais, revela que a imprensa brasileira segue mergulhada em uma cultura retrógrada e anti-democrática. Todos os países apontados, por essas mesmas empresas de comunicação, como expressões do progresso a da modernidade, tem legislações para o setor, algumas delas bastante rigorosas para os padrões brasileiros. A reportagem especial é do site Opera Mundi.
> LEIA MAIS | Política | 29/09/2010
Regulação garante pluralidade e estimula competição
Em seminário realizado pelo governo federal, especialistas internacionais afirmam: num cenário de convergência de mídias, a regulação dos agentes que detêm o controle da infraestrutura é fundamental para a garantia da pluralidade e para o estímulo à competição e à inovação. A desconcentração dos mercados também foi apontada como um mecanismo estratégico para o estímulo à competição e à inovação tecnológica. Na União Européia, após a diretiva aprovada para o bloco que regulou o cenário de convergência, o preço dos serviços de telecomunicações caiu 14% e o número de canais se multiplicou exponencialmente.
> LEIA MAIS | Política | 13/11/2010
Em seminário realizado pelo governo federal, especialistas internacionais afirmam: num cenário de convergência de mídias, a regulação dos agentes que detêm o controle da infraestrutura é fundamental para a garantia da pluralidade e para o estímulo à competição e à inovação. A desconcentração dos mercados também foi apontada como um mecanismo estratégico para o estímulo à competição e à inovação tecnológica. Na União Européia, após a diretiva aprovada para o bloco que regulou o cenário de convergência, o preço dos serviços de telecomunicações caiu 14% e o número de canais se multiplicou exponencialmente.
> LEIA MAIS | Política | 13/11/2010
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