sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dez filmes sobre a Revolução dos Cravos


Portugal - Esquerda - O Esquerda.net fez uma seleção de filmes no Youtube dedicados ao 25 de abril, que iclui uma ficção documental, documentários e entrevistas.

Destaque para a série ficcionada "A Hora da Liberdade", para documentários como "Bom povo português" e "25 de Abril - Uma Aventura Para a Demokracya", e para a última entrevista de Salgueiro Maia, um dos principais protagonistas dos acontecimentos do dia 25 de Abril de 1974.





1 - A Hora da Liberdade (completo):

Ficção documental emitida pelo canal de televisão SIC em 1999 reconstituindo passo a passo os acontecimentos dos 25 de Abril de 1974. Autoria de Emídio Rangel, Rodrigo Sousa e Castro e Joana Pontes que assegurou, igualmente, a realização.
2 - "Portugal 74-75" - O retrato do 25 de Abril:

Documentário de Joaquim Furtado, José Solano de Almeida, Cesário Borga, Isabel Silva Costa – RTP.
3 - 25 de Abril - Uma Aventura Para a Demokracya:

Documentário experimental de Edgar Pêra.
4 - Bom povo português:

Documentário de Rui Simões, longa-metragem histórica.
5 - Como era e como foi a propaganda fascista em Portugal:

Montagem de peças de propaganda do regime salazarista.
6 - As últimas palavras de Salgueiro Maia - Parte I:

Última entrevista a Salgueiro Maia, um dos principais protagonistas do 15 de Abril, ao Centro de Documentação 15 de Abril. Resumo feito pela SIC.
7 - As últimas palavras de Salgueiro Maia - parte II:

Leia mais:
Os 50 Melhores Filmes da Esquerda
A ditadura civil-militar do Brasil em 10 filmes
8 - "Grândola, Vila Morena" - Zeca Afonso:

Canção composta e cantada por José (Zeca) Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha da Revolução dos Cravos.
9 - Torre Bela (1975):

Documentário sobre a ocupação das quatro propriedades de Dom Manuel de Bragança, o Duque de Lafões, que formaram a herdade da Torre Bela. Um exemplo do movimento de reforma agrária que ocorreu depois do 25 de abril.
10 - Outro País:

Documentário de Sérgio Tréfaut que reúne documentos históricos notáveis, nomeadamente algumas das entrevistas feitas por Glauber Rocha ao povo português logo a seguir à queda da ditadura.

http://www.diarioliberdade.org/portugal/cultura-música


Vitória histórica: Brasil tem Marco Civil da Internet


Escrito por: Redação FNDC

Aprovado pelo Senado e sancionado pela presidenta Dilma, Marco civil torna o Brasil referência mundial em construção de legislação para internet com participação da sociedade civil.

Contrariando os interesses de poderosas empresas de telecomunicações e de setores políticos avessos à democratização dos meios de comunicação, o PLC 21/2014, conhecido como Marco Civil da Internet, foi aprovado no Senado Federal na noite de ontem (22/4) e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff na manhã de hoje. Em ambos momentos históricos, estiveram presentes atores que desde o início participaram da construção do projeto e lutaram intensamente pela sua aprovação: os movimentos sociais.
Na véspera da Reunião Multissetorial Global Sobre Governança da Internet (#netmundial) o Brasil tornou-se referência mundial em processos de construção de legislação para a internet com participação da sociedade civil. Nos quatro anos em que esteve sob consulta pública, o projeto recebeu 2.300 sugestões de emendas de internautas. Sem deixar de criticar e discordar de aspectos do texto, as organizações sociais sempre mantiveram apoio a um Marco Civil que garantisse o direito de usuários frente à sanha de interesses lucrativos das grandes empresas que dominam o setor de telecomunicações.
“O FNDC e suas entidades filiadas se orgulham de ter participado e atuado, seja na articulação junto aos parlamentares e órgãos do governo, seja na pressão via redes e nas mobilizações, na construção e na aprovação desse Marco. É uma vitória histórica do nosso movimento”, comemora Rosane Bertotti, coordenadora-geral do FNDC. Para ela, a vitória mostra que a luta social garante conquistas concretas para a população. “A conquista do Marco Civil prova que também podemos alcançar, a partir da mobilização social, a Lei da Mídia Democrática”, afirmou. O projeto de iniciativa popular da Lei da Mídia Democrática está em processo de coleta de assinaturas e pretende construir um marco regulatório para as comunicações no Brasil.
Principais pontos
Um dos principais pontos de disputa entre sociedade civil e Teles, a garantia da neutralidade de rede está contemplada no Artigo 9 do texto final. A neutralidade de rede determina tratamento igual para todos os conteúdos que trafegam na internet, impedindo a discriminação de usuários.
O projeto também assegura proteção a dados pessoais e registros de conexão e coloca na ilegalidade a cooperação das empresas de internet com órgãos de informação estrangeiros. O objetivo é evitar casos de espionagem como o escândalo que envolveu a NSA, agência norte-americana de informações.
O Artigo 19, que limita à Justiça a decisão sobre a retirada de conteúdos, também está entre os principais pontos do projeto, garantindo a liberdade de expressão na rede e evitando, por exemplo, que sátiras e críticas sejam removidas rapidamente, a partir de simples notificações, só porque um político ou uma empresa se sentiu ofendida.
Privacidade – #Veta15Dilma
Apesar de o Marco civil garantir a inviolabilidade o sigilo das comunicações pela internet, a luta pela privacidade na rede ainda não está completa. O texto aprovado pelo Senado prevê a guarda de registros de acesso de usuários por 6 meses, abrindo brecha para espionagem e violando princípios constitucionais da presunção de inocência.
Por esses motivos, Imediatamente após a aprovação da matéria no Senado, os movimentos sociais iniciaram a campanha na internet#Veta15Dilma, pedindo o veto do artigo 15 na sanção presidencial do Marco Civil da Internet. Contudo, a sanção ocorreu sem vetos.
Com informações da Agência Brasil – EBC
Foto: Vagner Carvalho

Prêmio Ministério Público do Trabalho de Jornalismo 2014


Valorizando trabalhos jornalísticos que retratem a investigação e a denúncia de injustiças contra os trabalhadores.

– Jornalistas de todo o país podem inscrever reportagens no Prêmio MPT de Jornalismo a partir desta segunda-feira (7). As melhores produções jornalísticas relacionadas ao direito do trabalho e que demonstrem violação da legislação trabalhista serão premiadas. No total, o prêmio promovido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) vai distribuir R$ 360 mil entre os profissionais da mídia. O prêmio especial “Fraudes Trabalhistas” é de R$ 45 mil. São oito categorias: jornal impresso, revista impressa, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo, fotojornalismo, prêmio especial “Fraudes Trabalhistas” e menção honrosa de repórter cinematográfico. As produções podem abranger qualquer uma das oito áreas de atuação do MPT – combate às fraudes nas relações de trabalho, ao trabalho escravo, ao trabalho infantil, à discriminação, às irregularidades trabalhistas na administração pública, e proteção ao meio ambiente do trabalho, à liberdade sindical, ao trabalho portuário e aquaviário. Jornalistas, repórteres, repórteres cinematográficos, radialistas e fotógrafos, com registro profissional reconhecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), podem participar, com exceção dos profissionais que se inscreverem nas categorias webjornalismo e mídias sociais. Serão aceitos trabalhos veiculados entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de julho de 2014. O prêmio será dividido em duas etapas, regional e nacional. As inscrições terminam em 31 de julho de 2014. A premiação, prevista para dezembro, será realizada em Brasília. 

Inscrições de 7/4 a 31/7

Categorias
Fase Regional (5 regiões)
Fase Nacional
Menção Honrosa de Repórter CinematográficoR$ 5.000,00R$ 10.000,00
Mídias SociaisR$ 5.000,00R$ 15.000,00
Jornal impressoR$ 5.000,00R$ 15.000,00
Revista impressaR$ 5.000,00R$ 15.000,00
RadiojornalismoR$ 5.000,00R$ 15.000,00
TelejornalismoR$ 5.000,00R$ 15.000,00
WebjornalismoR$ 5.000,00R$ 15.000,00
FotojornalismoR$ 5.000,00R$ 15.000,00
Prêmio Especial Fraudes Trabalhistas---R$ 45.000,00
Total: R$ 360 milR$ 200.000,00 (incluídas as 5 regiões)R$160.000,00


http://premiomptdejornalismo.com.br

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Ciclo de Debates Comunicação, Regulação e Democracia


PROGRAMAÇÃO
Evento: Ciclo de Debates  Comunicação, Regulação e Democracia
Data: 10 e 11/4/2014
Local: Plenário da ALMG
10/4/2014 (QUINTA-FEIRA)
9 horas – Abertura
9h30 – Liberdade de expressão e sistemas de regulação
Reflexão e debate sobre as relações entre liberdade de expressão e sistemas de regulação, considerando-se o arcabouço legal; conceitos e princípios; arquitetura institucional democrática; estruturas de regulamentação.
  • Ornela Carboni – Membro do programa de Pesquisa 'Industrias culturales y espacio público: comunicación y política en la Argentina. Los medios en (las) crisis: convergencia, concentración y contenidos del sistema de medios en la Argentina del siglo XXI'
  • Sivaldo Pereira da Silva - Professor Adjunto do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Alagoas
  • Gustavo Gindre - Especialista em regulação da atividade cinematográfica e audiovisual
  • Yuri Carajelescov – Procurador da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
11h30 – Debates
12h30 – Intervalo
14 horas – Democratização dos meios de comunicação e participação da sociedade
Reflexão e debate sobre a democratização dos meios de comunicação e participação da sociedade a partir do diagnóstico da regulamentação da radiodifusão no Brasil, considerando-se o marco legal existente (Lei da Radiodifusão), as propostas de leis de mídias e o projeto de lei de iniciativa popular da comunicação social eletrônica.
  • Marcos Dantas - Professor Titular da Escola de Comunicação da UFRJ
  • Renata Mielli – Coordenadora Geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC
  • Wilson Gomes – Professor Titular de Teoria da Comunicação da UFBA
  • Juarez Rocha Guimarães – Professor do Departamento de Ciência Política da UFMG e pesquisador do Centro de Estudos Republicanos Brasileiros
16 horas – Debates
17 horas – Encerramento
11/4/2014 (SEXTA-FEIRA)
9 horas – Marco civil da internet
Reflexão e debate sobre o marco civil da internet, com ênfase nas questões de neutralidade da rede; privacidade e segurança; liberdade de expressão e seus limites; políticas públicas de universalização do acesso.
  • Carlos Affonso Pereira de Souza – Consultor do Comitê Gestor da Internet no Brasil
  • Sérgio Amadeu da Silveira - Professor adjunto da UFABC
  • Marcelo D'Elia Branco – Articulador e Fundador do projeto Software Livre Brasil
11h30 – Debates
12h30 – Intervalo
14 horas - Comunicação pública: atualidade e perspectivas
Reflexão e debate sobre as experiências de comunicação pública: estado, universidades e mídias alternativas; atribuições e realidade dos conselhos sociais.
  • Venício de Lima – Jornalista, fundador e primeiro coordenador do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política (NEMP) da UnB e pesquisador do Centro de Estudos Republicanos Brasileiros (CERBRAS) da UFMG
  • Israel do Vale – consultor em conteúdo transmídia e diretor-executivo da agência picnic digital
  • Bia Barbosa - Jornalista, fundadora e coordenadora do escritório Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social em Brasília/DF
  • Gabriel Priolli – Jornalista, é consultor de comunicação e marketing político. Foi diretor de conteúdo da TV Cultura de São Paulo, entre outros cargos na mídia paulista. Foi membro do Conselho de Comunicação Social, do Congresso Nacional, e presidente da ABTU-Associação Brasileira de Televisão Universitária
16 horas – Debates

http://www.almg.gov.br/

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Gerência-Geral de Projetos Institucionais
(31) 2108-7686

terça-feira, 8 de abril de 2014

A responsabilidade social do jornalismo


Cinco pontos se tornariam a origem dos critérios profissionais do chamado "bom jornalismo" - objetividade, exatidão, isenção, diversidade de opiniões, interesse público.


O relatório da Hutchins Commission, publicado pela primeira vez em 1947, resume as exigências que os meios de comunicação teriam de cumprir.

1. Propiciar relatos fiéis e exatos, separando notícias (reportagens objetivas) das opiniões (que deveriam ser restritas às páginas de opinião);
2. Servir como fórum para intercâmbio de comentários e críticas, dando espaço para que pontos de vista contrários sejam publicados;
3. Retratar a imagem dos vários grupos com exatidão, registrando uma imagem representativa da sociedade, sem perpetuar os estereótipos;
4. Apresentar e clarificar os objetivos e valores da sociedade, assumindo um papel educativo; e, por fim,
5. Distribuir amplamente o maior número de informações possíveis.



quarta-feira, 2 de abril de 2014

50 filmes para conhecer a fundo a Ditadura


Repressão, censura, porões. Resistência, greves, guerrilhas, movimentos culturais. A ascensão e declínio do regime, em obras importantes do cinema brasileiro. 43 filmes e sete ”trailers”
Por História, Memória e Cinema, republicado em Outras Palavras
1. O desafio (1965), Paulo César Sarraceni
2. Manhã cinzenta (1968), Olney São Paulo
3. Brazil: A Report on Torture (1971), de Haskell Wexler e Saul Landau.
4. O Bom Burguês (1979), Oswaldo Caldeira (Trailer)
5. Paula: a história de uma subversiva (1979), F. Ramalho Jr.
6. Eles Não Usam Black-Tie (1981), Leon Hirszman
7. Pra frente, Brasil (1982), Roberto Farias
8. Cabra marcado para morrer (1984), Eduardo Coutinho
9. Nunca Fomos tão Felizes (1984), Murilo Sales
10. Jango (1984), Silvio Tendler
11. Que Bom Te Ver Viva (1989,), Lucia Murat
12. Kuarup (1989), Ruy Guerra
13. Corpo em Delito (1990), Nuno César Abreu
14. ABC da greve (1990), Leon Hirszman
15. Lamarca (1994), Sérgio Resende
16. O Que É Isso, Companheiro? (1997), Bruno Barreto
17. Ação Entre Amigos (1998), Beto Brant
18. Dois Córregos (1998), Carlos Reichenbach
19. Barra 68 Sem Perder a Ternura (2001), Vladimir Carvalho.
20. Cabra cega (2004), Toni Ventura
21. Araguaya: a Conspiração do Silêncio (2004) Ronaldo Duque
22. Quase dois irmãos (2004) Lúcia Murat
23. Memórias clandestinas (2004), Maria Thereza Azevedo
24. Peões (2004), Eduardo Coutinho
25. Memória política: Vera Silva Magalhães (2004), TV Câmara
26. Tempo de resistência (2005), André Ristun
27. Vlado: 30 anos depois (2005), João Batista de Andrade
28. O ano em que meus pais saíram de férias (2006), Cao Hamburguer
29. Zuzu Angel (2006), Sérgio Resende
30. Hércules 56 (2006), Silvio Da-Rin
31. Batismo de sangue (2007), Helvécio Ratton
32. Brizola: Tempos de luta (2007), Tabajara Ruas
33. Memória Para Uso Diário (2007), Beth Formaggini
34. Caparaó (2007), Flavio Frederico
35. Cidadão Boilesen (2009), Chaim Litewski
36. Em teu nome (2009), Paulo Nascimento (Trailer)
37. Perdão, Mister Fiel (2009) Jorge Oliveira (Trailer)
38. Diário de uma busca (2011), Flávia Castro (trailer)
39. Uma longa viagem (2011), Lucia Murat (Trailer)
40. Dossiê Jango (2012), Paulo Henrique Fontenelle
41. Marighella (2012), de Isa Grinspum Ferraz
42. O dia que durou 21 anos (2012), Camilo Tavares
43. Memórias do Chumbo – O Futebol nos Tempos do Condor: BRASIL (2012). Lúcio de Castro/ESPN
44. Memórias do Chumbo – Argentina (2012). Lúcio de Castro/ESPN
45. Memórias do Chumbo – Uruguai (2012), Lúcio de Castro/ESPN
46. Memórias do Chumbo – Chile (2012), Lúcio de Castro/ESPN
47. Cara ou coroa (2012), Ugo Giorgetti
48. Repare bem (2012), Maria de Medeiros (Trailer)
49. A memória que me contam (2012), de Lúcia Murat
50. Em busca de Iara (2013), Carlos Frederico ((Trailer -Nos cinemas desde 27 de março)