quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Dedo na ferida: Novo filme de Silvio Tendler

O filme de Silvio Tendler pretende refletir sobre o avanço do sistema financeiro e seus reflexos sobre o cotidiano das pessoas, desde a perda de direitos até a qualidade de vida. O documentário foi patrocinado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro e pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros. A parceria com as entidades já havia rendido o documentário Privatizações - A Distopia do Capital, de 2014.

Dezenove pessoas foram entrevistadas, sendo 12 brasileiros, como o diplomata e ex-ministro Celso Amorim, o economista Paulo Nogueira Batista Jr., (Banco dos Brics), os professores Ladislau Dowbor, Laura Carvalho e Guilherme Mello e ativistas como Guilherme Boulos (MTST) e João Pedro Stédile (MST). Entre os estrangeiros, falam o ex-ministro grego Yanis Varoufakis, o cineasta Costa-Gavras e os intelectuais Boaventura de Sousa Santos (Universidade de Coimbra, Portugal), David Harvey (University of New York, Estados Unidos) e Maria José Fariñas Dulce (Universidade Carlos III, Espanha).

O filme procura mostrar como o sistema financeiro se beneficia de crises e aumenta a concentração de renda. "Os bancos ficam com a parte gorda da carne, para o povo restam os ossos", comenta Tendler. Um retrato dos verdadeiros donos do poder. Ele defende um novo projeto, sem saber ainda qual será. Sobre o avanço conservador no Brasil e as eleições marcadas para 2018, diz se preocupar mais com "a inapetência e desorganização da esquerda".

Confira o teaser do filme:


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