A cada ano o Brasil amplia seus horizontes, difundindo o cinema brasileiro além das fronteiras. Por outro lado, necessitamos cada vez mais preservar a memória e difundir o cinema como um todo, em especial o cinema nacional, além de formar um público crítico e reflexivo, sem o qual o cinema se torna objeto de consumo descartável.
Desde os primórdios do cinema registram-se atitudes militantes frente à aventura de constituir nossa identidade nas telas, como não deixam dúvidas as palavras de Humberto Mauro: ”Eu tenho fé no cinema Brasileiro”. Para isso, desde as primeiras décadas do século XX os cineclubistas se movimentaram, criando circuitos para possibilitar o debate e uma tela privilegiada para o cinema que dialogue com o seu público.
O movimento Cineclubista Brasileiro, desarticulado no início dos anos 90, necessita do estabelecimento de políticas em âmbito municipal, estadual e federal, cuja aplicação responda a necessidades de curtíssimo, curto e médio prazos.O cinema nacional deve ser visto por todos os brasileiros.
Nosso objetivo está voltado para a alfabetização do olhar, a formação e a organização do público. A inclusão de cada um no exercício da convivência com a diversidade cultural do outro possibilitará que desse processo de permanente construção coletiva do olhar, e consequentemente do saber, brote um novo público pleno de consciência sobre seus direitos de cidadão, em oposição à tendência monopolista do mercado, que cria obstáculos para que as particularidades vivam e floresçam.
Intervozes promove debate e lança cartilha sobre fake news e desinformação
-
Nos últimos anos, a expressão fake news se popularizou mundialmente e o seu
impacto na política e na vida social passou a mobilizar esforços em
diversos pa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário