Cuidado! Uma nova
modalidade de roubo esta acontecendo em diversas empresas, e os
jornalistas também estão vivenciando este fenômeno que esta se
transformando em uma verdadeira epidemia, pois, os dados são
alarmantes, muitos já foram vítimas da “saidinha de banco de
horas”.
Apuramos que os
meliantes atuam seduzindo o trabalhador, para que ele faça hora
extra além da jornada de seu contrato de trabalho, e, que serão
compensados com folgas posteriormente. Assim o gerente do
departamento de recursos humanos vai acumulando horas extras do
trabalhador no “banco de horas”.
Passado um mês o
trabalhador vai conferir seus rendimentos de hora extra. Muitos
acumulam por meses. Planejam uma viagem, e, quando vão ao gerente,
pasmem: são vítimas da saidinha do banco de horas!!!!!! As horas
extras, feitas com tanto “sangue suor e lágrimas”como diria
Churchill, desapareceram do banco de horas, e o gerente antes tão
solícito quando o trabalhador fazia hora extra, agora se nega ao
diálogo, e não adianta apresentar papel dos créditos de hora
extra, pois o roubo foi feito. As horas extras desaparecem, ou
diminuem avassaladoramente. Atônito o trabalhador tem sentimentos
confusos. Revolta, frustração, ira, sentimento de ter sido um
idiota e, principalmente, de ter sido explorado, enganado,
ludibriado. Entende, então, o que é a “mais valia: seu excesso de
trabalho não remunerado, é o lucro do patrão. Alguns meliantes
dispondo de conhecimentos tecnológicos, chegam a fraudar
eletrônicamente o ponto, pois em algumas empresas o programa de
horas trabalhadas só registra as horas de seu contrato. Como?
Simples: não adianta fazer hora extra, pois o ponto só registra as
7 horas, se isso não for fraude ou estelionato não sei o que é,
aliás, sei sim, é roubo!!!!!
Os meliantes não
satisfeitos com a saidinha do banco de horas atuam em outra fraude
seríssima: descontam do trabalhador o FGTS no contracheque mas não
repassam para a Caixa Econômica Federal. Assim, o trabalhador depois
de sofrer a “saidinha do banco de horas”, quando vai conferir seu
extrato de FGTS, constata que foi roubado também na grana de seu
fundo de garantia por tempo de serviço. A força destas quadrilhas é
incrível, são organizações criminosas muito poderosas, pois
através de pressão, ameaças, chantagem emocional, não pagam aos
trabalhadores o salário férias e ameaçam: SE NÃO ESTIVER
SATISFEITO PODE PEDIR DEMISSÃO!!!!
Há uma inversão de
valores. E a vítima, agora, é culpada por querer exigir seus
direitos. Diante dos fatos descritos, só resta bradar a pleno pulmão
a célebre frase do Carlinhos (Marx):“Trabalhadores de todo mundo
uni-vos”. Somente organizados no coletivo podemos enfrentar a
“saidinha do banco de horas e outros assaltos aos nossos direitos
trabalhistas. Procure seu sindicato, denuncie, não seja apenas um
índice, mais um número nas estatísticas das vítimas da “saidinha
do banco de horas".
Arthur Lobato, é
jornalista de imagem e psicólogo
Caro companheiro Arthur. Belo texto, boas verdades que deveriam ser lidas por todos dessa categoria que nasceu ludibriada e nem dá pela coisa. Grandeabraço!
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