quinta-feira, 16 de julho de 2009

A Índia que eu vi: Lançamento em Belo Horizonte


Editora Leitura lança livro do escritor e geógrafo João Avelar Lobato que se aventurou por uma das mais antigas culturas do mundo

Lançamento em Belo Horizonte:
Data: 16 de julho
Horário: 19 horas
Local: Leitura Megastore Pátio Savassi
Endereço: Av. do Contorno, 6061- Savassi



Descrição

“A Índia que eu vi” é um livro que mistura relatos de viagem e informações sobre a história, cultura e curiosidades do país. São mais de 50 fotos e mapas de alguns dos mais importantes lugares da Índia, incluindo o Taj Mahal, os fortes do deserto do Rajstão, templos budistas, hindus e a maior mesquita do país. O livro abrange a região central da Índia (incluindo Agra e Delhi); Spiti, na divisa com o Tibete; o Rajstão, a oeste; e Tâmil Nadu, ao sul. Existem capítulos dedicados a costumes, comida, vestuário, religião, cultura e história da Índia. A viagem aconteceu em 2006 quando o autor, João Avelar Lobato morava no Sri Lanka fazendo uma pesquisa sobre a cultura da região.
Livro de João Avelar Lobato com fotos de Susannah Pritchard.

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Sobre o autor

João Avelar Lobato é especialista em escrita criativa e publicação de livros, oferecendo cursos pelo seu site: www.ototem.com. Além de livros, ele cria autores fictícios para as diferentes linhas que aborda. Assina como Norman Lance seus livros de ação (CONEXÕES e OCULTO – Despertando para o Poder); como Leon Carmine textos alternativos (como o livro CONTOS) e com seu próprio nome artigos sobre literatura e cordel (e viagens! A ÍNDIA QUE EU VI). Lobato tem também trabalhos publicados na Inglaterra, Estados Unidos e Sri Lanka. Ele é geógrafo de formação e colaborador do jornal Folha de São Paulo.



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Sobre a fotógrafa

Susannah Pritchard trabalha há mais de 10 anos na área de desenvolvimento social. Seu primeiro trabalho fora da Inglaterra (seu país de origem) foi na Índia rural em 1998, onde ficou maravilhada pelo calor humano e receptividade das pessoas. Desde então ficou viciada por conhecer novas culturas e trabalhar em outros países, tendo vivido duas vezes na Índia, no Sri Lanka, Chipre, França, Brasil e outros. Seus principais hobbies são fotografia, capoeira e, claro, viagens.


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Entrevista com o autor


Como foi o processo de pesquisa para escrever “A Índia que eu vi”?O meu interesse pela Índia é antigo, antes de morar na Ásia ou visitar o país eu já tinha uma base. Mas quando se chega ao lugar, conversa com as pessoas e vê os locais, é que se passa a entender melhor a realidade. Parte do livro foi baseada em experiências (e nisso tive ajuda da Susannah, que viveu por duas vezes na Índia) e parte em pesquisas.

O roteiro foi elaborado muito tempo antes da viagem? Teve alterações?Não tínhamos um roteiro fixo, queríamos visitar a região na fronteira com o Tibete com seus templos budistas e paisagem deslumbrante, depois o Rajstão, famoso pelos fortes no deserto e riqueza cultural, e passar por atrações mundialmente conhecidas, como Taj Mahal e Delhi. Acho que uma viagem para a Índia tem de ser flexível, pois nunca sabemos o que vamos encontrar.

A Índia era um sonho antigo? Já pensa numa próxima expedição para outro país?
Certamente, desde criança me interesso pela história, cultura, religiões e diversidade da Índia. Foi um sonho realizado. Tive a felicidade de conhecer outros países incríveis na Ásia, como Tailândia, Camboja e Sri Lanka, além de Jordânia, Marrocos e parte da Europa. Com certeza tem material para mais um ou dois livros. Para o futuro, gostaria muito de ir ao Egito e também conhecer a America Latina, em especial Bolívia, Peru e México.

Em que ajudou sua formação como geógrafo durante o passeio?A entender tanto o ambiente físico como questões sociais. Creio que isso foi uma base sólida para escrever um livro informativo (e divertido!).

Depois de ficar quase um mês viajando pelas cidades da Índia suas percepções sobre essa nação mudaram, é claro. Nesse sentido, você acha que é muito “superficial” a dramaturgia da novela “Caminho das Índias”?A novela tem sido muito criticada – em especial por indianos que vivem no Brasil – pelos seus estereótipos. Eu concordo com as críticas, acho que a produção deveria ter feito uma pesquisa mais aprofundada para criar uma trama mais próxima da realidade indiana. O lado positivo, no entanto, é que a novela ajudou a despertar o interesse de muitas pessoas em relação a esse país tão fascinante.

Como foi trabalhar em parceria com a fotógrafa Susannah Pritchard? Foi difícil fazer a seleção das imagens?
A seleção foi realmente muito difícil, tínhamos mais de 600 fotos e só podíamos incluir cerca de 50. Mas com paciência deu tudo certo, a Susannah tem uma percepção estética muito boa e conhece bem a Índia, o que ajudou a capturar a essência da cultura indiana.

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